Havia um buraquinho no meu peito, fui com o mindinho, pra provar do mel de dentro.
Era tão bom, desejei repartir. Mas meu dedinho cresceu e hoje só há um abismo.
Ainda havia mel, mas ninguém o quis. Me escorria como amor todas as manhãs, mas o povo daqui tem pressa de chegar. Desperdiçam o sol quente e a grama que brinca na pele de fazer cócegas.
Achei que sozinhos íamos ficar, eu e o senhor abismo.
Mas você chegou sorrindo, então não precisei também do sol ou da grama.
Apenas do seu abraço de urso,
uma vez por semana.
Beatriz Oliveira.
Que lindinho... rsrsrs.
ResponderExcluirUrsos amam mel. E abraçam forte!
Um abraço é que vale mais de mil palavras!
ResponderExcluirBeeijos!
Adorei, muito lindo. Beijos
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